Neste Papo Rápido, Larissa Ramos fala sobre a diferença entre Scrum Master e Agile Coach.

A alta competitividade do mercado digital atualmente faz surgir a necessidade de profissionais que sejam multitarefas, e que saibam realizar várias funções dentro da empresa, potencializando o serviço e maximizando os resultados. As empresas por vezes buscam um profissional que seja, ao mesmo tempo, Agile Coach e Scrum Master. Mas o que são estas funções?

Ambas atribuições estão inseridas no Scrum que é uma metodologia ágil para gestão e planejamento de projetos de software. Assim, o Scrum Master é uma espécie de líder e orientador da equipe, agindo como um “coach”. O Scrum Master deve ser um incentivador, a pessoa que auxilia e motiva para que os problemas sejam resolvidos. Sendo, então, um líder e motivador, ele deverá ter conhecimento profundo de toda a metodologia Scrum.

Já o Agile Coach é mais amplo. Se trata de qualquer tipo de profissional, mas que deve ter conhecimento sobre metodologia ágil (dentre elas a Scrum) e sobre coaching. Desta forma, poderá desenvolver diversas funções dentro do processo de criação de software, e não somente a de liderança. É uma atribuição a ser imputada a qualquer profissional da área.

As diferenças entre eles são, então, a classificação da função. Hoje, as empresas procuram Scrum Masters que sejam também Agile Coachs. Isso porque o segundo é capaz de transitar pelos mais diversos processos de elaboração de software, e não somente pelo método Scrum. Além disso, tratam de outros problemas da empresa – como os interpessoais, de processo e de produção. Já o Scrum Master é um papel mais rígido, de efetiva liderança dentro da equipe. É o “mestre”, como o próprio nome do cargo leva a crer.

O que ocorre muitas vezes, no decorrer da carreira, é o Scrum Master, ao adquirir experiência acabar por se transformar em um Agile Coach, uma vez que acumula conhecimentos, experiências e técnicas novas ao longo de sua carreira.

E pelo fato desse se focar no nível organizacional – mais amplo – nada mais óbvio do que os antigos líderes se tornem consultores para novas empresas, utilizando seu conhecimento sobre o processo e, o mais valioso, sobre a vida e as relações pessoais.