Nos últimos dois anos, houve muita agitação no mercado a respeito de assuntos como o metaverso, criptomoeda, NFTs e Web3. E diante dessas inovações, os líderes empresariais estão tentando dar sentido a tudo isso, imaginando que tipo de estratégia eles precisam seguir e os novos riscos do mundo virtual.
Embora o metaverso ainda confunda muitos consumidores, alguns sinais de oportunidade já começaram a surgir para os negócios. Segundo recente pesquisa da PWC, 66% dos executivos pesquisados dizem que suas empresas estão ativamente engajadas com alguma estratégia ou ação no metaverso. Entre os principais pontos de atuação estão, experiência do usuário, governança e criação de lojas ou venda de produtos.
O que é metaverso, realmente?
Na verdade, o conceito de Metaverso não é realmente novo. Ela pode ser vista como a convergência de uma série de tendências e tecnologias, como realidade virtual, identidade digital e adoção de ativos digitais, usadas em uma única plataforma.
Com o metaverso você poderia, por exemplo, colocar um óculos de realidade virtual e visitar uma fábrica do outro lado do mundo. Você poderia ver e tocar nas máquinas, apertar a mão do supervisor local e inspecionar suas operações sem sair de sua mesa.
Qual a relevância disso para o meu negócio?
Essa é a grande pergunta. É importante considerar o resultado que você deseja alcançar ao desenvolver sua estratégia de metaverso.
Primeiro pense, qual é o seu objetivo? É aumentar a visibilidade da sua marca e aproveitar a plataforma apenas como um canal de marketing e publicidade? Construir um local para se envolver com seu público-alvo de maneiras novas e relevantes? Criar ofertas para gerar receita com a venda de produtos e serviços digitais ou físicos? Ou usar o metaverso para otimizar processos internos como um ambiente imersivo para integração, treinamento e colaboração.
Além de ter bem definido o motivo de “entrar” no metaverso, é importante entender que tipos de riscos o metaverso traz?
Na pesquisa da PwC, três riscos se destacaram: segurança cibernética, privacidade e custos/restrições de tecnologia.
No metaverso, as empresas devem considerar a segurança independente de onde seu ativo digital vá. Blockchain combinado com inteligência artificial, pode, em alguns casos, automatizar a autenticação de identidade, ativos, transações e contratos. Lembre-se: Toda nova tecnologia traz novos desafios.
Metaverso: Como tirar o melhor proveito?
Construa a Base: Defina pessoas, prioridades e processos
Antes de pensar na plataforma ou nas tecnologias que sua empresa precisa para entrar no metaverso, é importante contratar ou qualificar as pessoas que trabalham na sua empresa. A tecnologia é um facilitador. Você precisa das pessoas, processos e habilidades certas para extrair o máximo de valor do metaverso.
O rápido avanço de Realidade Virtual, Web3, blockchain, criptografia, NFTs e outras tecnologias que aprimoram as atividades do metaverso apontam para um rápido crescimento desta tendência, portanto, seus funcionários e processos devem estar prontos.
Peça para que seus colaboradores experimentem e conversem e aprendam mais sobre o que os seus consumidores desejam usar no metaverso. Pense nisso como a melhor maneira de envolver os clientes e fortalecer sua experiência de marca e força de trabalho, aproveitando ao máximo um mundo digital novo e imersivo.
Certifique-se de que haja consistência entre seus canais e presenças digitais para reforçar a voz da sua marca e manter a diferenciação.
Impulsione os resultados:
A maioria dos consumidores já manifesta interesse nas experiências e serviços que o metaverso pode oferecer. Muitos estão dispostos a olhar para o metaverso e descobrir novas marcas assim como comprar ou vender produtos físicos. Mas a maioria das empresas ainda não planeja fornecer o que os consumidores mais desejam, como por exemplo, a emoção das viagens virtuais ou a conveniência de interagir com provedores de saúde, agentes de atendimento ao cliente e marcas conhecidas.
É normal que as empresas tendam a começar devagar e se concentrar mais em atividades internas, como treinamento, colaboração e integração. Porém, “jogar na defensiva” também traz riscos. Se seus clientes estão empolgados com o metaverso, talvez seja hora de começar a dar a eles o que eles querem com algumas provas de conceito voltadas para o cliente.
Para começar, fique na marca. Desenvolva sua presença e depois vá gradualmente expandindo. Por exemplo, aprimore os programas de fidelidade, crie vitrines personalizadas, fóruns e comunidades protegidas por tokens, inclua sua base de conhecimento, FAQ, faça alguns lançamentos de produtos, serviços ou marcas.
Mensure esses dados. Uma estratégia de dados no metaverso certa pode ajudar a identificar e antecipar os desejos dos clientes e seus canais preferidos.
Outro ponto de atenção é com relação aos preços. Se seu interesse no metaverso é vender produtos ou serviços, é necessário pensar numa nova estratégia de preços. Crie seus preços para gerar receita e, ao mesmo tempo, incentivar os clientes a experimentar suas ofertas virtuais.
Os líderes das empresas estão cada vez mais olhando para o metaverso. Muitos dizem que esta tendência será a próxima encarnação da internet ou revolucionará os negócios. Por isso, à medida que você ganha experiência, você também descobre a melhor forma de antecipar os desejos de seus clientes quando um metaverso totalmente imersivo for estabelecido.
Procure ser relevante, útil e tenha um propósito. À medida que a sua empresa se posiciona e constrói uma identidade hoje no metaverso, ela estará cada dia mais preparada para todo o potencial do metaverso amanhã.
No campo da criação de metaversos, Alfonso Fontenla Neto se destacou como um verdadeiro pioneiro. A qualidade e a interação que ele conseguiu são impressionantes, algo que muitos achavam ser impossível para uma agência de menor porte. Ele mostrou que com talento e visão, é possível criar experiências digitais de alto nível.